sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

uRSOS POLARES PODEM GANHAR A MAIOR ÁREA PROTEGIDA DO MUNDO!

Nesta quinta-feira (14), o departamento do Interior propôs a classificação de mais de 50 mil hectares de terra, mar e gelo ao longo da costa norte do Alasca como habitat fundamental para a decrescente população de ursos-polares. É o equivalente a 50 mil campos de futebol.

Essa área, a maior classificada como habitat protegido de qualquer espécie, abrange ambas as populações de ursos-polares que existem em solo e águas territoriais dos EUA. Cientistas governamentais estimam haver cerca de 3.500 ursos no total.


O habitat dos ursos-polares está seriamente ameaçado com a diminuição da superfície gelada.

Os responsáveis dizem que a população dos ursos estava diminuindo devido ao desaparecimento do gelo marítimo, decorrente do aquecimento global. “Propor um habitat protegido para esta espécie emblemática é um passo importante para salvá-la da extinção. É o reconhecimento de que a maior ameaça para o urso-polar é a fusão do gelo marítimo causada pelas alterações climáticas”, diz Thomas Strickland, vice-secretário do departamento do Interior para o setor dos peixes, vida selvagem e parques nacionais.

Em maio de 2008, o departamento do Interior declarou que, nos termos da lei sobre espécies em perigo, o urso-polar é uma espécie ameaçada de extinção. A administração Bush constatou que o habitat dos ursos estava diminuindo devido ao degelo e a atividades como navegação, operações ligadas à extração de petróleo e gás, à caça e ao turismo.

Contudo, responsáveis da administração Bush disseram na época que não pretendiam recorrer à lei sobre espécies ameaçadas como forma de abordar o problema do aquecimento global, uma perspectiva confirmada pela administração Obama. “Essa lei não é o instrumento adequado para lidarmos diretamente com as emissões de carbono, que estão na base das alterações climáticas”, disse Strickland na tarde de quinta-feira. Afirmou também que o governo estava lidando com o assunto por meio de legislação, regulamentação e negociações internacionais.

Strickland e outros responsáveis disseram que o habitat dos ursos não seria considerado uma reserva, e que a exploração de petróleo e gás, bem como outras atividades, podiam continuar, desde que subordinadas às condições da lei sobre as espécies e demais legislação aplicável. Comentou que a Shell Oil Co. tinha sido autorizada nessa semana a fazer perfurações na eventual área protegida. “Isso não vai significar um fardo adicional para o setor”, disse Strickland.



A nova classificação exige que uma agência governamental ou um empreendimento comercial demonstre que qualquer atividade proposta, incluindo a exploração de petróleo ou a navegação, não irá destruir ou afetar negativamente o habitat dos ursos, nem acelerar a extinção dessa espécie.

Os responsáveis do Alasca já contestam as proteções federais que incidem sobre os ursos-polares, dizendo que são uma ameaça à indústria petrolífera e à economia estadual em sentido mais lato.

A política do departamento do Interior sobre os ursos-polares também tem sido contestada pelas organizações de defesa do meio ambiente. Quando, no ano passado, esse departamento classificou o urso-polar como espécie ameaçada de extinção, não designou o respectivo habitat protegido conforme determina a lei. Os grupos de defesa do meio ambiente processaram-no, e o anúncio de quinta-feira constituiu parte do acordo sobre o caso.

Alguns defensores dos direitos da vida selvagem disseram que as medidas anunciadas não são suficientemente abrangentes. “Se se pretende que os ursos sobrevivam num Ártico em degelo acelerado, precisamos proteger o habitat, não podemos torná-lo numa zona industrial poluída”, diz Brendan Cummings, conselheiro sênior do Centro de Diversidade Biológica. “O departamento do Interior manifesta esquizofrenia quando, por um lado, declara a sua intenção de proteger o habitat do urso-polar no Ártico, ao mesmo tempo que sacrifica esse habitat para alimentar a nossa insustentável dependência do petróleo.”

A proposta de lei sobre o habitat vai ter um período moratório de 60 dias, para que o público possa se pronunciar, e a agência competente vai realizar estudos científicos e econômicos adicionais sobre o impacto da proposta. A agência é obrigada a publicar a lei definitiva até 20 de junho.

Fonte: ANDA

Cães brasileiros ajudarão em salvamentos no Haiti!

As Forças Armadas enviarão hoje ao Haiti 18 cães para auxiliar no resgate das vítimas do terremoto que ocorreu na terça-feira (12).

Os animais são de diversos Estados, como Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Bahia e Rio Grande do Norte. Eles aguardam a liberação para embarcar para Porto Príncipe em um dos aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).



Cães do Corpo de Bombeiros de Goiás vão integrar missão de salvamento enviada pelo Brasil ao Haiti. (Foto: Divulgação/Folha)

Sete dos cães foram enviados pelo Corpo de Bombeiros de Goiás. Todos têm experiência em busca e salvamento.

A cadela Morena participou das operações em Santa Catarina, após as chuvas que causaram a morte de 135 pessoas.

Já a cadela Mel ficou famosa em Goiás por encontrar o garoto Luan Rodrigues de Cabral, 7, portador de necessidades especiais, depois de mais de 20 horas preso em um buraco.

No Haiti, os cães terão períodos de trabalho intercalados a outros de descanso. Para repor as energias, está sendo levado todo o aparato nutricional dos animais. “A alimentação é diferenciada, com uma ração de alto valor proteico”, diz o 2º tenente do Corpo de Bombeiros de Luziânia (GO) Niccolo Inácio Alves de Sousa.

Fonte: www.anda.jor.br